Contemplando a trajetória de pesquisa e produção acadêmica de vários docentes do Programa, essa linha que enfatiza a feitura de uma história cultural dos espaços, parte do entendimento de que as espacialidades são constructos históricos resultantes de operações simbólicas que configuram e dão sentido ao mundo humano através da elaboração de imagens, discursos, representações, rituais e práticas pelos quais se recortam e se significam as empiricidades e materialidades dos meios sociais. Aborda- se o papel dos mais variados suportes de inscrição de sentidos nos processos de construção histórica das identidades e das alteridades sócioespaciais. A linha enfatiza as diferentes maneiras de simbolizar/praticar as fronteiras espaciais (locais, regionais,nacionais, transnacionais), bem como as espacializações que produzem os diversos padrões e códigos culturais que recortam
e hierarquizam os seres sociais e históricos (etnicidade, gênero, sexualidade, racialidade, religiosidade), as instituições simbólicas de organização do espaço (cidade, campo, paisagem, espaço público, espaço privado), as linguagens nas
quais são definidos e significados os/nos espaços (literatura, cinema, pintura, teatro, fotografia, arquitetura, mídia, arte pública, música).